Estudo das propriedades adsorventes de argilas pilarizadas com Ti/Al na remoção de Vermelho Congo.
Palavras-chave:
adsorção, argilas, argila pilarizada, corante Vermelho Congo, montmorilonita, águaResumo
O presente trabalho teve como objetivo sintetizar argilas pilarizadas com Ti e Al e verificar sua eficiência na remoção do corante diazo-aniônico Vermelho Congo (VC) por adsorção. O equilíbrio cinético, a dosagem do adsorvente e as isotermas de adsorção foram estudadas nos experimentos de remoção deste corante. Os adsorventes foram caracterizados por DRX, MEV/EDS, BET e FTIR. Os resultados dos testes de adsorção indicaram que o tempo de equilíbrio foi de 90 minutos e as quantidades de corante removidas por grama de adsorvente (Qe) foram 23,4; 35,1 e 26,0 mg.g-1 para as argilas bentonita, Ti-PILC e Al-PILC, respectivamente. No estudo da cinética do processo de adsorção, a adsorção em Al-PILC ajustou-se muito bem à pseudo-primeira ordem, enquanto a adsorção em bentonita e Ti-PILC ajustou-se à pseudo-segunda ordem. A melhor dosagem de adsorvente para a remoção do Vermelho Congo para bentonita e Ti-PILC foi de 0,5 g.L-1, e para Al-PILC foi de 1 g.L-1. O mecanismo de adsorção sobre todas as argilas se assemelha ao modelo descrito pela isoterma de Langmuir. As análises da estrutura cristalina por DRX e de composição por EDS mostraram a composição esperada das argilas (aluminosilicatos), formadas principalmente montmorilonita. Assim como as análises por DRX e BET mostraram os efeitos causados pela adição dos pilares de Ti e Al nas argilas. O pilar de Ti levou a um aumento significativo da área superficial da argila, assim como o aumento dos volumes de microporos. As argilas demonstraram alto potencial para remoção do corante Vermelho Congo, sendo a argila pilarizada com titânio (Ti-PILC) a mais promissora. O melhor adsorvente foi regenerado e utilizado até três vezes, registrando boa estabilidade e utilidade na remoção do corante Vermelho Congo.
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